CHEGA DE BALELA!
E ai como fica?
Estranho, mas um funcionário comissionado da Prefeitura de Votorantim, que supostamente cometeu assédio sexual contra uma estagiária do Paço, recentemente, ao invés de ter sido exonerado de imediato, foi apenas transferido de posto de trabalho. O rapaz, já conhecido por assediar terceiros, teria enviado nudez para a moça. Indignada, ela denunciou à Administração Municipal, mas o moço que é bastante conhecido por ser o “queridinho” da prefeita Fabíola Alves (PSDB) não foi punido, mesmo ele sendo pré-candidato a vereador nas próximas eleições.
Atitude estranha!
Ainda sobre o nudez que o pré-candidato a vereador enviou para uma estagiária recentemente, é estranha a atitude da Prefeita Fabíola de manter o rapaz no serviço público municipal, tendo em vista que a chefe do Executivo foi vítima de abuso sexual por parte do ex-presidente da Câmara de Votorantim, Thiago Schiming, que tentou beijá-la a força, e o denunciou na Delegacia da Mulher, onde ficou caracterizado como crime de estupro. Tanto que Schiming foi alvo da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Votorantim, afastado por 60 dias, e agora, renunciou à vereança .
Prefeita amarelou!
Nos corredores políticos, os comentários são de que a Prefeita Fabíola Alves, para dar exemplo, e fortalecer sua luta, devia ter exonerado o rapaz de imediato, dando exemplo a todos que ficaram sabendo do ocorrido, inclusive para servir de exemplo aos demais servidores e comissionados. Mas parece que a lei funciona apenas para desafetos políticos e não para seus apadrinhados. Será que Fabíola vai manter o rapaz no seu quadro de pré-candidatos a vereador? Vamos aguardar.
Revés para a prefeita de Votorantim
O Ministério Público arquivou o inquérito originado pela denúncia da prefeita de Votorantim, Fabíola Alves contra o ex-presidente da Câmara de Votorantim, Thiago Schiming, também investigado por uma Comissão Processante por superfaturamento na compra de carpete. O Promotor alegou falta de provas e inconsistência nos depoimentos das testemunhas. Ao que parece, por mais que as mulheres tenham ganhado espaço e leis que as protegem, nem sempre é válida suas denúncias, quando um inquérito cai nas mãos de um homem. Qual seria a prova que ele queria, fotos, vídeos, áudios. Mas quem está preparada para ser abusada e ainda filmar? E mais, às vezes a própria justiça não considera estes mecanismos como provas, alegando terem sido colhidas de forma irregular. Muito difícil ser mulher no Brasil.